Revista Apólice
O produto dá cobertura não só em casos de incêndios, mas também de quedas de raios e explosões, roubo ou furto, danos elétricos e outros
O recente incêndio que destruiu uma loja de embalagens na Feirinha do Tabuleiro, em Maceió, felizmente sem deixar vítimas, mas causando muitos danos materiais, liga o alerta para a importância de pequenos e médios empresários investirem em proteções que garantam a recuperação do patrimônio diante de eventos imprevisíveis como este ou até mesmo de ações da natureza, de terceiros com más intenções e cenários econômicos desfavoráveis. No mercado, são muitas as opções de seguro empresarial ofertados por seguradoras sérias e com coberturas que atendem as necessidades de cada negócio.
“Diante de uma situação como esta do incêndio na loja de embalagens, o proprietário do estabelecimento, caso este estivesse segurado, teria seu prejuízo financeiro minimizado, já que a cobertura básica de um Seguro Empresarial compreende danos materiais causados por incêndios, amparando tanto a estrutura física quanto as mercadorias atingidas”, explica Fagner Risso, representante do Sindseg N/NE (Sindicato das Seguradoras Norte e Nordeste) em Alagoas.
Segundo o especialista, além da cobertura para acidentes com fogo, incluindo também quedas de raios e explosões, o seguro empresarial oferece proteções básicas contra subtração de bens e mercadorias, em caso de assalto ou arrombamento da empresa segurada, cobrindo mercadorias, máquinas, equipamentos e a destruição causada ao imóvel; contra danos elétricos, garantindo a reposição de aparelhos e instalações elétricas danificadas por curto-circuito, variação de energia ou queda de raio; e de Responsabilidade Civil, que garante o reembolso das despesas com danos causados a terceiros dentro do estabelecimento comercial.
“Estas são as proteções básicas mais procuradas pelos clientes ao contratarem um seguro empresarial, porém existem coberturas adicionais diversas que incluem vendavais, quebra de vidros, vazamentos de tubulações, danos morais, lucros cessantes, etc. Isso sem falar em serviços de assistência que podem ser incluídos na apólice e podem ser utilizados sem a necessidade de um ‘sinistro’, como reparos e manutenções, limpeza e instalações, segurança e vigilância, transporte e guarda de móveis e diversos outros”, completa Risso. No entanto, ele alerta que ainda existe uma ideia preconcebida de que, justamente por garantir tantas proteções, o valor de contratação de um seguro empresarial é alto, o que pode afastar os empresários dessa segurança.
“O valor de um seguro sempre é calculado de acordo com as características e necessidades de quem está adquirindo a proteção. Então, para chegarmos ao valor de uma apólice para uma empresa, diversos fatores são avaliados, como localização, construção, atividade, valor em risco, etc. No geral, o custo de uma proteção para uma empresa de pequeno a médio porte vai variar entre R$900 e R$2.500 anuais. Com as facilidades de pagamento oferecidas pelas seguradoras, esse custo fica diluído, tornando-se ainda mais acessível para o pequeno empresário”, explica Risso.
O mais importante é que o empreendedor busque um corretor de confiança que poderá avaliar o seu negócio e encontrar a seguradora que disponha do produto que atenda suas necessidades da melhor forma, formatando uma apólice que o manterá seguro em qualquer circunstância.
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