CQCS l Alícia Ribeiro
De acordo com uma matéria veiculada pelo portal Campo Grande News nesta quinta-feira (05), um Audi A5 pegou fogo dentro da oficina causando prejuízo de mais de R$ 150 mil. O incêndio começou no carro de luxo, e acabou atingindo a traseira de outro veículo que estava próximo.
A reportagem do portal foi ao local, conversou com o proprietário da Filé Auto Car, Max Barros. Carros ainda estavam estacionados no local, com vestígios de cinzas. Um deles estava com o parachoque traseiro derretido pelas chamas. O proprietário explica que o incêndio começou por volta de 5h, quando ele foi informado por vizinhos sobre o que estava acontecendo na oficina.
“A princípio iniciou em um carro e não se propagou para a empresa toda, só no forro, que é de PVC não inflamável. O que ajudou foi que o alvará do Corpo de Bombeiros estava em dia, assim como os extintores. Conseguimos conter até a chegada dos bombeiros”, contou. De acordo com Max, a empresa possui seguro e, agora, uma perícia foi acionada para investigar o motivo do Audi A5 ter pegado fogo.
O CQCS conversou com Carlos Valle, presidente do Sincor-PE, para analisar o caso e como o seguro pode fazer diferença nesta situação. “Se o carro tem seguro, o veículo está coberto, pois existe a cobertura de incêndio. Se o carro estava em serviço, a seguradora deverá entrar regressivamente contra a oficina, e ela precisaria também ter um seguro, cobrindo bens de terceiros”, alertou.
De acordo com Valle, se o carro estava aguardando para fazer o serviço, pegou fogo espontaneamente, e danificou a oficina ou algum carro, este carro tem a responsabilidade de cobrir os danos a terceiros. Primeiro, a origem do incêndio precisa ser apurada. Depois, se o veículo estava em serviço ou aguardando algum serviço. “A causa do incêndio é primordial para isso, descobrir os caminhos”, revelou.
O presidente do sindicato ainda destacou que muitas pessoas pensam que incêndio é um sinistro raro em veículos, mas não é. “Os riscos existem, as pessoas não se dão conta do valor que é o seu patrimônio, pensam somente no valor do seguro, e até dizem que não podem pagar. O que o proprietário do veículo não pode, é perder o patrimônio. E nós corretores estamos aqui para mostrar essa importância”, disse. “Principalmente nos carros de luxo. Carros deste tipo precisam ter seguro de qualquer jeito. Muita coisa pode acontecer. O seguro vale por 1 ano, 365 dias que a seguradora vai proteger seu patrimônio”, finalizou Valle.
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