CQCS | Juliana Winge
Uma pesquisa encomendada pela Prudential do Brasil identificou os dez principais motivos pelos quais as pessoas contratam seguro de vida.
A morte do segurado é apenas uma das coberturas oferecidas pela modalidade, mas muitas pessoas desconhecem que é possível utilizar em outras circunstâncias.
O seguro de vida ajuda o segurado a lidar com diferentes tipos de imprevisto que podem acontecer ao longo da vida. São acidentes e contratempos que ninguém deseja, mas que simplesmente acontecem vez ou outra. Além disso, há coberturas que protegem a vida do segurado em casos de invalidez ou doenças graves, no qual o valor do benefício pode ser usado nas despesas médicas, no tratamento da doença ou da maneira que o cliente desejar. Em acontecimentos específicos que tornam o momento de vida desafiador, o segurado pode acionar coberturas do seguro de vida, diminuindo o impacto dessas situações.
Atualmente, no Brasil, cerca de 15% da população tem um seguro de vida. Para efeito de comparação, nos Estados Unidos esse número sobe para 70% da população. No Japão e na Coreia do Sul esse índice passa de 90%. Durante a pesquisa, foram ouvidos 600 homens e mulheres de 25 a 65 anos de idade entre maio e junho de 2021. As 10 principais razões foram:
Proteger financeiramente meus dependentes se eu ficar velho ou falecer
Me proteger financeiramente em caso de doenças/enfermidades
Ter tranquilidade em situações difíceis
Pagar com custos com enterro ou funeral
Não perder meu padrão de vida caso algo inesperado ocorra comigo
Proteger o custo com a educação dos meus filhos
Realizar um planejamento sucessório
Me preparar para a aposentadoria*
Substituir uma renda perdida
Diversificar investimentos*
(*) Apesar de ser confundido muitas vezes, o seguro de vida não é um investimento ou plano de previdência, mas deve fazer parte de um bom planejamento financeiro.
Mercado em crescimento
O segmento de seguros pessoais vem ganhando tração no Brasil. No ano passado, o faturamento dos seguros de pessoas superou o de automóveis pelo segundo ano consecutivo. Em 2020, a receita dos produtos para pessoas chegou a R$ 45,4 bilhões, enquanto as vendas de seguros de automóveis ficaram em R$ 35,3 bilhões, segundo dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep). É uma mudança marcante, visto que os seguros de carros, historicamente, têm a maior participação no mercado brasileiro. No ano passado, particularmente, o crescimento dos seguros de pessoas foi de 4,9%.
Os motivos que levam a esse cenário são estabilidade da economia (ainda que em crise, mas mais estável do que em décadas anteriores) e a conscientização em se proteger diante de uma pandemia que assustou o mundo, o Covid-19.
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