Sindseg-RS
No dia 29 de janeiro de 2016, a noite, a cidade de Porto Alegre foi atingida por um temporal que deixou parte da cidade praticamente irreconhecível. Troncos de árvores foram arrancados pela raiz, postes de luz tombaram trancando ruas e danificando telhados. Muitas pessoas ficaram sem energia elétrica e água, em alguns casos, por até cinco dias. Naquela noite a capital gaúcha marcava 40°C e uma massa de ar quente que agia sobre a região chocou-se contra o ar frio que se aproximava do estado, provocando chuva, trovoadas e ventos de até 119,5 km/h, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Com isso, a capital protagonizou um dos mais devastadores temporais dos últimos anos.
Segundo levantamento do Sindicato das Seguradoras no Rio Grande do Sul (SINDSEGRS) na época, foram cerca de 2 mil imóveis e mais de 150 veículos danificados, resultando em indenizações estimadas em R$ 20 milhões. Além destes, 3 mil árvores acabaram caindo, e somando todos os reparos que precisaram ser feitos, custou cerca de 50 milhões aos cofres públicos. De acordo com o presidente da entidade na época, Alberto Müller da Silva, os gastos em indenizações foram altos, mas em apenas um dos casos, o de um posto de gasolina, o valor ficou entre R$ 700 mil e R$ 800 mil.
Por conta de eventos como este, é muito importante ter seguro residencial, pois a cobertura de vendaval vai além de cobrir os danos causados ao imóvel devido a ventos fortes, indeniza também em casos de temporais e chuva de granizo. Os danos nos telhados e também nos móveis dentro da residência estão todos cobertos pela proteção. O valor máximo de indenização pode ser escolhido de acordo com a necessidade de cada tipo de imóvel, por isso é importante analisar os riscos individuais de cada propriedade, assim não se corre o risco da cobertura ser insuficiente para cobrir os possíveis danos, ou de ser em um valor muito maior do que o necessário para sua recuperação. Além do seguro residencial há também o empresarial, que em casos de eventos como temporais, enchentes e incêndios, protege de danos e prejuízos máquinas e equipamentos danificados para que a empresa possa continuar seu trabalho.
Algo semelhante com o que ocorreu em Porto Alegre aconteceu em Guaíba, na região metropolitana, em janeiro deste ano. O temporal destruiu prédios, destelhou imóveis, bloqueou ruas e deixou pessoas desalojadas. De acordo com a prefeitura da cidade, pelo menos 1,5 mil famílias foram atingidas. Os estragos fizeram com que a prefeitura decretasse situação de emergência e instituísse um comitê de crise para atender a população. Devido ao tamanho dos estragos, as rajadas podem ter ultrapassado 100 km/h.
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