O beabá do seguro

Jornal do Commercio - PE via SindsegSP

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O seguro bom não é o mais barato, mas aquele que atende a toda necessidade do cliente

É quase um ritual. O motorista entra numa concessionária em busca de um carro zero-quilômetro, faz a pesquisa de preços, pechincha junto ao vendedor, pede descontos daqui e dali, solicita acessórios e fecha o negócio se conseguir algum tipo de benefício. Somente depois é que lembra de cotar o valor do seguro e sai em disparada na busca pelo serviço de proteção do seu carro. E aí pode estar cometendo um tremendo equívoco, se assinar a apólice de qualquer jeito.

Normalmente, os clientes nesta fase buscam o valor menor e podem se iludir com uma oferta aparentemente tentadora que nem sempre é a melhor opção. Para escapar desse tipo de armadilha, os especialistas dizem que adotar providências prévias ajudam o motorista a escapar de roubadas no futuro, principalmente no caso dele se envolver num acidente. O seguro bom não é o mais barato, mas aquele que atende a toda necessidade do cliente, ressalta Carlos Valle, diretor da Federação Nacional dos Corretores de Seguro (Fenacor). A reportagem do JC conversou com profissionais de seguradoras e corretores para elaborar uma cartilha para auxiliar os donos de veículos a fazerem a melhor escolha na hora de assinar o contrato, sem ter de pagar a mais por algo que não vai usar e nem deixar coberturas importantes de fora do plano por conta de uma economia irrisória.

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