Seguro condomínio é aliado na gestão e manutenção de prédios

Revista Apólice

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Só nos últimos dez anos apurados pelo IBGE, o aumento da quantidade de imóveis verticais no Brasil foi de 68,7%

Segundo um levantamento realizado pelo Triider, com base nas edições anuais da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), entre 1984 e 2019 foram construídos 7,8 milhões de novos apartamentos nas cidades brasileiras. Só nos últimos dez anos apurados pelo IBGE, o aumento da quantidade de imóveis verticais no Brasil foi de 68,7%.

Dados como esses reforçam a importância do seguro condomínio, que é obrigatório por lei, de acordo com o Decreto-Lei 73/1966, a Lei 4.591/1964 e o Código Civil (Lei 10.406/2002, artigos 1.346 e 1.348, inciso IX). A cobertura básica do produto cobre riscos como incêndio, queda de raio dentro do terreno onde está localizado o imóvel segurado e explosão de qualquer natureza. Além disso, há coberturas adicionais que podem ser contratadas, como, por exemplo, quebra de vidros, anúncios /letreiros, espelhos e mármores; vazamento de Tanques e Tubulações; guarda de veículos: incêndio e roubo, ou incêndio, roubo e colisão; e portões.

Entre os riscos excluídos, vale destacar que o seguro não cobre situações de mal uso, manutenção deficiente ou inadequada ou desgaste natural de bens ou interesses garantidos, erosão, corrosão, ferrugem, oxidação, incrustação, fadiga, entre outros. Não estão garantidos pelo seguro itens como água estocada, árvores, jardins ou qualquer tipo de planta ou vegetação.

Para Raquel Cerqueira, superintendente de Ramos Elementares da Bradesco Seguros, as companhias devem trabalhar junto à sociedade, com apoio dos corretores, principalmente, é que o seguro condomínio não é um custo ou apenas uma obrigação, mas sim um investimento que gera tranquilidade. “A atividade seguradora é fundamental para sociedade, independente do formato de produtos ou comportamentos adotados por consumidores na nova configuração social, que se molda daqui por diante. O senso de proteção é uma necessidade básica do ser humano”.

Júlio Herold, síndico profissional com quase duas décadas de experiência e sócio-fundador da GH Gestão Condominial, conta como o seguro faz a diferença na rotina do condomínio. “Acidentes envolvendo portões e problemas em elevadores são bastante frequentes. Com o seguro, posso resolver esses problemas e fazer a manutenção desses equipamentos, que são caros e podem comprometer o orçamento do prédio caso não estejam cobertos”. Ele ainda ressalta que o produto é responsabilidade da gestora do condomínio. “A administração precisa fazer um controle da apólice, principalmente em termos de vencimento”.

De acordo com Antonio Santos, gerente de Ramos Elementares da Porto Seguros, é essencial que os corretores conheçam o perfil do condomínio e suas necessidades durante a contratação da apólice. “A partir disso, o corretor poderá construir uma combinação adequada, com o melhor custo-benefício ao segurado, sem desperdício e contratações desnecessárias, focando no que realmente irá ajudar, trabalhando também como um meio de fidelização do cliente. Mesmo com a pandemia, as construções de prédios não pararam, o que torna o momento propício para que os corretores expandirem a carteira e fechar mais negócios”.

Fabiana Medina, superintendente Técnica de Ramos Elementares da Sompo Seguros, complementa afirmando que uma boa estratégia para os corretores é realizar a prospecção junto às administradoras de condomínio, que são as empresas que, efetivamente, farão a cotação de seguros para serem apresentadas ao síndico, seja ele profissional ou morador. “Sabemos do esforço de síndicos e administradores para gerir o caixa dos condomínios, que sempre já tem seus recursos comprometidos. O seguro dá aos responsáveis pela gestão do prédio, e também condôminos, a tranquilidade de estarem amparados caso uma eventualidade venha a acontecer”.

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