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Confira dicas de delegado do Sindseg NNE no Pará
Principalmente nos períodos de férias, muitas famílias costumam ir à praia para aproveitar o momento de descanso, mas é preciso cuidado para que a diversão não vire dor de cabeça. No Pará, não é incomum que proprietários de veículos entrem com seus carros na areia das praias, colocando o patrimônio em risco. Com a subida da maré, as perdas podem atingir valores consideráveis.
Em Salinópolis, por exemplo, que fica a 213 km de Belém, capital do Pará, são muitos os casos de carros que acabam atolados ou submersos, principalmente na praia de Atalaia. Mas, apesar do tráfego na areia ser permitido, é preciso atenção, pois pode não haver cobertura por parte do seguro em casos de sinistros.
“Mesmo se o carro estiver com o Seguro Automotivo em dia, a submersão total ou parcial em água salgada está prevista na lista dos riscos excluídos e das situações em que os segurados perdem o direito à cobertura”, explica Alex Darlan, delegado do Sindicato das Seguradoras do Norte e Nordeste (Sindseg NNE) no Pará.
Ou seja, perdas ou danos ocasionados pelo mau uso do veículo, com exposição deliberada a grandes riscos, ou por trafegar em estradas ou vias não autorizadas, bem como em praias e regiões ribeirinhas, não são cobertos pelo seguro.
“É preciso que todo proprietário tenha em mente que, ao contratar um seguro para seu carro, está assumindo um compromisso com a seguradora. Ou seja, tanto o contratante quanto o contratado passam a possuir direitos e deveres específicos a depender da cobertura, dispostos na apólice”, completa Darlan.
Por isso, segundo o especialista, é de suma importância que o segurado, seja ele contratante de qualquer produto de seguro, leia a sua apólice atentamente e tire todas as dúvidas com o seu corretor para evitar surpresas futuras.
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