CQCS l Alícia Ribeiro
A cobertura do seguro veicular e a cobertura do seguro residencial ou empresarial apresentam diferenças em casos de sinistros ou estragos causados pela chuva, como inundações, enchentes ou deslizamentos. “É muito importante o segurado estar atento ao plano contratado e aos adicionais inclusos. Também é muito importante o papel do Corretor na orientação do segurado quanto ao melhor plano para as coberturas que ele necessita”, disse o diretor-presidente da Bradesco Auto/RE, Ney Dias, sobre a sua entrevista para BandNews FM Curitiba.
Segundo levantamento apurado pela BandNews, em geral, a cobertura dos veículos é realizada de forma mais completa, mesmo com os planos mais básicos, sem tantos adicionais. Ney explica que no caso do automóvel a maioria dos danos é coberta pelo seguro, desde que o segurado não seja causador do agravamento da situação.
“Alagamento, qualquer dano esta coberto. O cuidado é para o segurado não agravar o risco. Em uma situação que o carro claramente pode ser levado por uma enxurrada, isso pode ser questionado. Em geral, se a agua ultrapassou, isso é dado uma perda total. Se não chegou nesse nível, muitas vezes você tem condições de reaproveitar”, disse o diretor.
Já no caso do seguro residencial ou empresarial, a situação é um pouco diferente. É necessário estar atento ao plano contratado e aos adicionais inclusos, que vão depender de alguns outros fatores, como a localização do imóvel.
“Só está coberto o que foi contratado. Em geral, existe a cobertura básica, que cobre queda de raios, explosão e incendios. Também existem outras coberturas adicionais. As coberturas adicionais incluem coberturas de alagamentos e a cobertura de desmoronamento, que são as mais necessárias nestas questões de temporais”, finalizou.
No caso da Bradesco Seguros, apenas em janeiro deste ano, foi registrado o recorde de mais de 30 mil seguros residenciais e empresariais, de maneira emergencial. Só para a região do Litoral Norte de São Paulo, que sofreu com as fortes chuvas no início deste ano, foram mais de R$ 50 milhões em indenizações.
Voltar