Explosão de gás destrói prédio e caso destaca importância do Seguro Residencial

CQCS l Ítalo Menezes

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Na noite do sábado (23/04), uma explosão de gás de cozinha em um condomínio deixou quatro pessoas feridas no Morro do Elefante, em Campos do Jordão (SP), conforme relatado pelo site G1. A seguradora que atende o condomínio fez uma vistoria na tarde desta terça-feira (25), o que evidencia a importância de uma apólice de seguro residencial com a cobertura adequeada.

Segundo a equipe do Corpo de Bombeiros da região, ao menos 10 apartamentos foram destruídos durante a explosão. Algumas paredes internadas foram danificadas, mas não houve colapso do prédio. Turistas relataram à reportagem que os vidros dos imóveis próximos tremeram e houve um forte barulho durante o ocorrido.

O prédio é residencial, mas a maioria dos proprietários aluga para turistas por meio de plataformas de hospedagem. De acordo com os bombeiros, o Auto de Vistoria do condomínio estava atualizado, o prédio tinha equipamentos de segurança contra incêndios e estava regular. O documento era válido até agosto de 2027, porém, depois da vistoria realizada, o documento pode ser suspenso, devido aos impactos da explosão.

Em entrevista ao CQCS, o Advogado, Corretor de Seguros e Diretor do Sincor-DF, Dorival Alves, explica que o acidente foi uma alerta para toda população brasileira sobre a necessidade de contratação de uma apólice de seguro, principalmente do seguro residencial, mas o especialista alerta que a simples contratação de um bilhete, não pode ser realizada sem a orientação de um profissional Corretor de Seguros.

“Segundo a autoridade policial, o incêndio foi causado por uma explosão de gás de uso doméstico, neste caso, todos os contratos de seguro oferecem cobertura. Quando da contratação da apólice, é interessante observar o que está sendo oferecido ou que o corretor oriente em termos de garantias que o risco está exposto e que realmente o cliente necessita”, disse.

O diretor do Sincor-DF destacou que torna-se importante lembrar que a maioria dos bilhetes residenciais não contempla garantia de prejuízos causados a terceiros. “Ao contratar o seguro residencial, junto ao corretor, o segurado deve solicitar uma garantia de Responsabilidade Civil. No caso do prédio de Campos do Jordão, o botijão de gás explodiu, destruiu o imóvel e atingiu outros apartamentos. Se porventura o segurado não tiver na apólice a garantia da Responsabilidade Civil, terá que arcar com todo prejuízo causado aos outros condôminos”, pontuou.

Dorival também ressaltou que, em casos de vítimas fatais e pessoas feridas, o seguro residencial não contempla as despesas médicas, hospitalares e de tratamento, a menos que o indivíduo também tenha o seguro de Responsabilidade Civil para danos materiais e corporais causados a terceiros. “O Seguro Residencial é um produto barato e o que aconteceu chama a atenção da sociedade brasileira para a extrema necessidade de contratação do mesmo”, concluiu.

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