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Os diferentes perfis de motorista são responsáveis por reduzir ou aumentar o preço dos seguros
Com certeza, você já percebeu que o preço do seguro do carro varia bastante. Mas você sabe qual o motivo? O perfil de cada motorista. Sim, dependendo da idade, gênero ou uso do carro para um fim específico, o valor do seguro pode ser mais caro ou mais barato. Pensando nisso, o VRUM cita cinco fatores que fazem o valor da proteção variar. Confira quais são:
1 – Faixa etária e gênero do motorista alteram o preço do seguro
Um dos principais fatores na hora de mensurar o valor de um seguro é a idade do condutor. Como, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), os índices de acidentes são maiores entre o público mais jovem, os motoristas entre 18 e 25 anos acabam tendo que arcar com preço mais alto do seguro do que os mais velhos. Isso acontece porque, na teoria, motoristas muito jovens não têm tanta experiência ou o hábito de dirigir um veículo, sendo mais propensos a se envolverem em situações de sinistro.
Mas não é só para os recém-habilitados que o preço do seguro aumenta. A regra também é válida para as pessoas mais velhas que residem com seus filhos mais jovens. Isso porque a probabilidade deles pegarem o carro e se envolverem em acidentes é grande.
Além da idade, o gênero do condutor também é um fator determinante na hora de calcular o preço do seguro. Segundo a Organização Pan-americana de Saúde (OPAS), 73% dos acidentes envolvem pessoas do sexo masculino de até 25 anos, sendo que eles têm quase três vezes mais chances de morrer em desastres de trânsito do que mulheres jovens. Por causa disso, o seguro pago por eles acaba sendo um pouco mais caro do que o pago pelas mulheres de mesma faixa etária.
2 – Experiência e infrações de trânsito podem aumentar o preço do seguro
Além da experiência na direção, a forma como você dirige pode influenciar o preço do seguro do seu carro. Isso por que o seu histórico de multas afeta a cotação de seguro. Como as seguradoras costumam consultar bases de dados antes de precificar a cobertura, o motorista que tem cadastro positivo, sem infrações de trânsito, pode não só conseguir desconto na aquisição da proteção, como garantir um preço menor se não envolvido em colisões, incidência de sinistros e outras ocorrências.
3 – Utilização do veículo
Ainda sobre a utilização do veículo, existe uma grande diferença entre o motorista que faz uso particular e para trabalhar daquele que usa somente para locomoção diária e uso particular. Para aqueles que usam o veículo de forma comercial, o preço do seguro poderá ser mais alto por estar mais propício a danos no dia a dia.
Além disso, o tipo do veículo pode fazer toda a diferença na hora de calcular o preço do seguro. Modelos mais visados por criminosos e/ou que tenham manutenção mais cara por dependerem de peças importadas, fora de linha, ou que sejam muito antigos, pagarão mais caro pela proteção.
4 – Estado civil do motorista e paternidade/maternidade
Embora não seja uma informação tão divulgada, o estado civil do motorista também é um fator que influencia sobre o preço do seguro. Isso por que pessoas solteiras tendem a ter uma vida social mais “agitada”, com maior probabilidade de se envolverem em situações de sinistro e, consequentemente, pagarão mais caro pela proteção.
Já motoristas casados e, principalmente, com filhos menores de 18 anos, podem ter desconto no preço do seguro. Isso porque as seguradoras pressupõem que esses usuários têm maior cuidado ao dirigir para se manterem vivos e protegerem as crianças que estão no carro.
5 – Local de estacionamento do carro e residência do condutor
Veículos estacionados na garagem de casa, prédio ou trabalho costumam pagar mais barato no seguro do que os motoristas que deixam o carro exposto na rua. Isso porque, além do desgaste natural do clima – como calor, chuva, vento e granizo –, os veículos estacionados fora das garagens acabam correndo o risco maior de serem furtados.
Pensando nisso, a residência do motorista é uma condição que também têm peso na hora de calcular o preço do seguro. Os condutores que moram em prédios, por exemplo, costumam pagar um seguro mais barato do que os clientes que residem em casa. Isso porque em condomínios os veículos acabam ficando menos expostos do que em domicílio.
Nos prédios, em geral, há a implementação de mais câmeras de vigilância, porteiros e também sistemas de alarmes. Já em casas, entrada e saída de veículos são menos protegidas, que aumenta a probabilidade de assaltos.
Além disso, motoristas residentes em bairros com maior incidência de crimes, como altos índices de furto e roubo de veículo, também acabam tendo que pagar mais caro no seguro.
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