Seguro de vida é coisa de jovem sim, afirma especialistas

CQCS l Bárbara Maria

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Segundo a FenaPrevi, a fatia de brasileiros que têm seguro de vida ainda é pequena, cerca de 17%. Nos Estados Unidos, mais da metade dos adultos possuem esse tipo de seguro. Quando se trata da participação dos jovens, os dados ainda são mais representativos do que no Brasil. Lá, 40% das pessoas de 18 a 26 anos já possuem seguro de vida. Há um ano, essa fatia era de 34%. Com informações do Estúdio Folha.

Na faixa etária dos 27 a 42 anos, a tendência se confirma. Em 2022, 45% dessa população tinha seguro de vida nos EUA. Atualmente, a fatia é de 48%. Os dados são do 2023 Insurance Barometer Study, desenvolvido em parceria pelas norte-americanas LIMRA, associação comercial que apoia o setor de seguros e serviços financeiros relacionados dos Estados Unidos, e a Life Happens, ONG que fornece informações educacionais sobre seguro de vida e produtos relacionados.

No geral, muitos desconhecem, mas um seguro de vida pode evitar diversos problemas financeiros, principalmente para os jovens. Por exemplo, ele pode garantir renda num momento em que a pessoa fica incapacitada de trabalhar. Além disso, ele geralmente oferece cobertura para despesas médicas, hospitalares e odontológicas.

“Quanto mais jovem você for contratar um seguro de vida, menor será o custo para obter os mesmos benefícios. Mas e quais seriam os valores? O que posso dizer é que, em boa parte dos casos, custa menos que uma assinatura de streaming”, afirmou Bernardo Castello, diretor da Bradesco Vida e Previdência ao Estúdio Folha.

“Brasileiros, em geral, tendem a se preocupar mais em proteger o patrimônio do que a vida. Em outros países, porém, pessoas em começo de carreira vêm percebendo os benefícios de um seguro de vida nessa fase em que trabalham muito, mas ainda não criaram uma grande reserva financeira. Acredito que esses jovens devem liderar uma grande mudança de cultura”, explicou Jorge Nasser, diretor-presidente da Bradesco Vida e Previdência.

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