Revista Apólice
O que a tecnologia pode trazer às empresas e o que é responsabilidade delas colocar em prática? As mudanças aceleradas do cotidiano impactadas pelas medidas disruptivas, muito provocadas pelas startups de tecnologia, foi o tema da primeira palestra da edição 2016 do Insurance Service Meeting, evento promovido pela CNseg, em Campinas (SP).
O palestrante do painel e professor da Fundação Instituto de Administração (FIA), Luis Rasquilha, falou da mudança de mentalidade que hoje já faz parte da infância, mas que precisa chegar com mais força aos mercados.
“54% das crianças inglesas confiam mais no Google do que nos pais”, conta Rasquilha. Elas já sabem que a internet e os gadgets proporcionam um conhecimento que vai além do que pode ser guardado na cabeça. “O estranho, hoje, é quem não está conectado. Há uma mudança de geração”, diz sobre o que ele chama de fusão entre pessoas e máquinas.
Para o mercado
O que você tem que mais ninguém no mercado tem? A empresa precisa ser relevante. Rasquilha afirma que os processos realmente disruptivos não acontecem dentro das empresas que já existem porque elas se sentem confortáveis com o que já têm e deixam de ensaie em novas soluções. Os novos entrantes é que mudam o jogo.
“Qualquer empresa de táxi poderia ter feito o Uber. Qualquer hotel poderia ter criado o Airbnb. Por que não fizeram? Porque estavam confortáveis”, provoca.
Para o palestrante, a preocupação não é o que surge na tecnologia, mas como as empresas ligam os pontos,se reinventam. Empresas estão presas a modelos tradicionais e precisam testar rapidamente novas tecnologias, antes q fiquem obsoletas. “Inovação não é tecnologia, inovação é atitude”, finaliza Rasquilha.
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