O melhor seguro para o bolso

Diário Pernambuco

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Idade, modelo e até o tempo de uso podem influenciar no preço final do serviço de proteção do seu veículo

Escolher qual a melhor forma de assegurar o seu veículo deve ser visto como um investimento importante, ainda mais no começo do ano quando as despesas começam a ser maiores. “Não existe aquela história de menor seguro, existe o melhor. E é aquele que é mais bem contratado”, explica o diretor regional da Fenacor (Federação Nacional dos Corretores de Seguro) Carlos Valle.

Menos de 30% da população automotiva possui seguro, mesmo com a violência crescente. Talvez o que falta para muitos é comparar as inúmeras possibilidades. A primeira dica é conhecer as coberturas disponíveis em cada proposta de seguradora e elencar aquelas que são realmente necessárias. Depois, pedir o orçamento de cada uma até achar o que melhor se adequa às suas finanças. A finalidade do carro também deve ser levada em conta. São comuns perguntas como: para quê o motorista irá utilizar o veículo? “Se o condutor utilizá-lo apenas para ir ao trabalho e voltar, o valor do seguro pode ser menor se comparado àquele que precisa fazer longas viagens de carro todos os dias”, explica Valle. O tempo de utilização é outro ponto importante para determinar o valor final do seguro. “Carros 0km são mais baratos. Até, mais ou menos, o segundo ano de uso, o veículo não sofre tanta alteração no valor. A partir do terceiro ano, o seguro vai encarecendo”, esclarece Valle. Isso porque, quanto mais velho o carro, mais prso a apresentar problemas. E, claro, mulheres têm o valor cobrado pelo seguro menor do que homens, já que estatisticamente elas são mais cuidadosas com o carro. De acordo com a Seguradora Líder DPVAT, cerca de 70% dos acidentes de trânsito são causados por homens. A idade do condutor também pesa e quanto mais próximo dos 30, 40 anos, menor é o preço.

Em uma simulação, a condutora pode economizar cerca de R$ 150 em relação ao condutor do sexo masculino. Ambos com a mesma idade e o mesmo perfil econômico e social. O estilo do carro pode influenciar no valor final do seguro. Modelos não tão populares ou considerados esportivos podem acarretar em seguros mais caros. O médico Eduardo de Vasconcelos possui uma Mercedes CLA 200 e na hora de fazer o seguro não se assustou muito com o preço da garantia. “Era algo que poderia fazer mudar de ideia com relação ao carro, mas achei o valor aceitável”, revela. Já o servidor público Nicolas Caetano já sabia o modelo que queria. “Escolhi o BMW X1. O preço do seguro é bem salgado, mas não me fez desistir da compra”, afirma.

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