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SINDSEGRS aponta atitudes preventivas que devem ser utilizadas para quem circula com seu veículo pela cidade
O alto índice de criminalidade de Porto Alegre faz com que muitos moradores fiquem receosos em sair de casa e até mesmo de usar seus veículos. Porém, especialistas apontam que para não entrar para as estatísticas 80% é prevenção. “Algumas atitudes simples, que muitas vezes deixamos de lado, podem ser fundamentais. É o velho ditado: melhor prevenir do que remediar”, ressalta o presidente do SINDSEGRS, Guacir Bueno.
Para o Sindicato das Seguradoras do RS (SINDSEGRS), o mais importante é estar sempre atento ao que acontece em volta. “Às vezes estamos com a cabeça cheia de problemas, ou distraídos conversando e não percebemos alguém se aproximando. Importante olhar não só o que está acontecendo no trânsito, mas também na calçada, pois às vezes a ocasião faz o ladrão”, destaca. Entradas e saídas de garagem costumam ser um momento bastante vulnerável. Por isso, o ideal é, após olhar a movimentação ao redor, abrir o portão da garagem a uma certa distância e entrar rapidamente, fechando logo em seguida. Se perceber alguma movimentação estranha, melhor dar a volta na quadra ou procurar um lugar seguro.
Vai buscar ou deixar alguém em casa? Nada de ficar parado dentro do carro esperando. “Nesses momentos nossa atenção fica na pessoa que está chegando ou indo, um prato cheio para os assaltantes. A melhor opção é estacionar o carro e esperar fora do veículo”, afirma Bueno. Outro chamariz são objetos deixados em cima do banco do carona. O SINDSEGRS orienta que bolsas, pastas, carteiras e até mesmo telefones devem ser deixados no chão do veículo e não à mostra. Vidros abertos e portas destrancadas também deixam o motorista mais vulnerável. “O mais importante para nós é que as pessoas não reajam. Não tem como saber o que se passa na cabeça destas pessoas, então todo cuidado é pouco. O seguro ajuda depois a recuperar os bens levados, mas a vida perdida não tem volta”, alerta o presidente.
Em abril, foram 2.504 veículos roubados ou furtados no RS. Com isso, os quatro primeiros meses do ano tiveram 12.606 ocorrências no Estado. Somente em Porto Alegre, abril registrou uma média diária de 27 veículos roubados ou furtados, totalizando 822. A capital é a quinta cidade com maior número de ocorrências no país, ficando atrás de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Brasília. “Esperamos que a fiscalização dos desmanches irregulares e operações como a que identificou a quadrilha nacional que roubava veículos contribuam cada vez mais para a redução destes índices”, afirma o presidente.
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