Seguro Gaúcho
O ramo de seguros automotivos vem enfrentando uma diminuição cada vez maior no número de novas apólices. Essa redução se deve principalmente aos novos hábitos da população jovem no Brasil e aos problemas econômicos enfrentados dentro do país. Uma das alternativas mais procuradas pelos corretores é diminuir o preço do seguro, mas a economia em si não está relacionada ao preço baixo e sim aos benefícios que podem ser utilizados pelo cliente.
O primeiro passo para se economizar no seguro auto é a comparação de todas as ofertas e de seus benefícios. É importante para o corretor lembrar que cada seguradora possui diferentes planos com as mais variadas coberturas e com itens que podem ser adicionados ou retirados do seguro, o que dá uma maior margem para alcançar o valor razoável para o segurado e que ao mesmo tempo atenda perfeitamente suas necessidades.
“Antes de comparar os valores dos seguros, o corretor deve analisar se as coberturas oferecidas atendem às necessidades de seus clientes e se são compatíveis com os eventuais prejuízos que possam ocorrer”, afirma o presidente do Sincor-RS, Ricardo Pansera.
O presidente ainda alerta que essa análise deve ser criteriosa para que a cobertura seja a mais completa possível, mas sem agregar itens desnecessários que podem encarecer o valor final do seguro. “Hoje se tem vendido seguros com itens muitas vezes não relacionados ao automóvel em si, como conserto de eletrodomésticos, serviços de eletricista, encanador e descontos em estacionamentos e despachante. Por isso é importante avaliar se esses serviços de fato serão utilizados pelo cliente”.
Além de se esforçar para buscar a apólice com melhor preço, um corretor mais atencioso pode lembrar o cliente de preencher pontos do questionário que gerem descontos e que pode acelerar o processo de indenização. Mas essas informações precisam ser verdadeiras, pois conforme relata o corretor Humberto Talaveira, da corretora Fórum Seguros, que já atua há 25 anos no mercado, a indenização pode ser negada caso comprovada alguma fraude.
“Hoje quem procura o seguro já sabe quais as respostas precisa dar para diminuir os valores. Nós sempre explicamos que não adianta mentir, pois além de ser um ato fraudulento com o qual não compactuamos, a seguradora recusa o pagamento do sinistro e o cliente é o único que perde nessa situação”.
Uma economia de R$ 200 ou menos na contratação da apólice pode gerar prejuízos de milhares de reais lá na frente. É o que pode ocorrer com segurados que se preocupam muito com a cobertura contra roubo, mas não se atentam à cobertura de dano a terceiros. O mesmo funciona para a cobertura de vidros, faróis e lanternas. Não incluir essa cobertura é uma economia muito pequena perto do gasto que o segurado pode ter, caso necessite usar, se um desses itens for danificado.
Por isso, o mais importante é que o corretor se preocupe em conhecer o perfil de seu cliente e faça o seguro mais adequado para cada situação.
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