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O mercado de seguros faturou R$ 83,4 bilhões de janeiro a outubro. Segundo dados da Susep, essa soma representa um crescimento nominal de 4,5% em comparação aos dez primeiros meses do ano passado. Em termos reais, houve um desempenho expressivo, bem acima da inflação acumulada entre os dois períodos comparados, que ficou pouco acima dos 2%.
Esses valores incluem o VGBL, mas, não engloba o seguro saúde, que está sob a alçada da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), os planos de previdência privada complementar aberta e a capitalização.
O bom desempenho do setor também foi favorecido pela queda da taxa média de sinistralidade, de 49% para 48%, entre outubro de 2016 e o mesmo mês no atual exercício. Além disso, entre os dois períodos comparados, houve uma ligeira redução de 0,7% dos sinistros ocorridos, para pouco mais de R$ 37,6 bilhões.
Isso significa que, nos dez primeiros meses do ano, o mercado de seguros devolveu para a sociedade, na forma de indenizações, algo em torno de R$ 125 milhões por dia, incluindo finais de semana e feriados, ou ainda R$ 5,2 milhões a cada hora.
Já as despesas comerciais, que incluem as comissões pagas aos corretores de seguros, cresceram 8,8% entre os dois períodos, somando R$ 20,4 bilhões nos dez primeiros meses deste ano.
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