CQCS | Ivan Netto
As tentativas de fraude não são exatamente uma novidade para os profissionais do mercado segurador. De acordo com levantamento da CNseg, em 2015 as fraudes comprovadas em seguros gerais corresponderam a quase 2% dos sinistros. Em 2014, as fraudes comprovadas representaram uma perda de R$ 448 milhões, 1,7% dos sinistros avisados.
A matéria “DIG esclarece crime contra taxista e revela plano de falso assalto e tentativa de lucro com seguro de veículo” publicada pelo G1 no último sábado (13) e reproduzida pelo CQCS nesta segunda-feira (15), portanto, é mais um caso em meio a tantos outros.
Mas, para o vice-presidente do Sincor-SP, Boris Ber, há uma importante lição que o setor pode tirar disso tudo. “Sem dúvida nenhuma, se você consultar qualquer seguradora, a produção do seguro de automóvel que vem por meio do corretor tem uma sinistralidade melhor do que a que vem por outros canais”, destaca o dirigente, completando em seguida: “O corretor de seguros é quase como um filtro daquele segurado. Ele conhece o histórico, a vida do segurado, sabe onde ele mora. Até pode acontecer uma fraude, mas a tendência é muito menor, principalmente como essa, que é uma fraude grave”.
Boris Ber afirma que faz parte do trabalho do corretor de seguros a conscientização do segurado. “O corretor tem interesse em trazer um bom negócio para a companhia, até para não ser cortado, obter um bom resultado, ser bem tratado e conseguir melhores margens para negociação. Então, desde o início do processo, na hora de preencher o perfil, ele orienta o segurado a ser transparente com a seguradora”, enfatiza o vice-presidente do Sincor-SP.
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