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Em entrevista para o programa “Conversa com Executivo”, do Sindseg-SP, o vice-presidente de Vida em Grupo da Prudential do Brasil, Carlos Guerra, destacou o papel do corretor de seguros como fundamental para o bom desempenho apurado no ramo vida no início deste ano. Segundo ele, o corretor tem tido “incansável atuação” na disseminação da importância do seguro de vida em grupo como um dos benefícios fundamentais para os funcionários das empresas contratantes, fazendo com que, cada vez mais, os brasileiros possam contar com essa importante proteção em suas vidas.
Ele comemorou ainda o “excelente” apurado no segmento de seguros coletivos no primeiro trimestre. “Os seguros coletivos cresceram 9,8%, acima da expectativa do mercado para o ano, que é de 8% de aumento em um cenário otimista. Esse excelente resultado ultrapassa, inclusive, o seguro auto, que registrou 8,4% de elevação no mesmo período”, afirmou, citando dados oficiais da Susep.
Guerra ressaltou também o crescimento do ramo vida em grupo, que responde por quase 40% dos seguros coletivos e que avançou 4,5% no primeiro trimestre.
Na visão dele, esse desempenho positivo, que trouxe otimismo para o mercado, está diretamente relacionado com o ambiente macroeconômico, que vem, aos poucos, apresentando uma recuperação.
Para o utivo, o mercado terá pela frente alguns desafios importantes, como o fato de a cultura do seguro de vida ainda ser baixa no Brasil, se comparada aos outros países. “Atualmente, a participação de seguros de pessoas no país é de apenas 2,3% do PIB, considerando os produtos VGBL. No Japão, por exemplo, este percentual é de 7,1%, segundo Relatório da Swiss Re”, observou.
Ele adiantou ainda que a Prudential segue contando sempre com a parceria dos corretores de seguros, que são “os principais agentes desse mercado, responsáveis em levar nossas soluções até as empresas e segurados”.
Guerra demonstrou otimismo também quanto ao desempenho da economia. Na avaliação dele, as expectativas são positivas em relação à retomada da economia no país, com a visão de longo prazo. “Além disso, a projeção do mercado é otimista para o seguro de pessoas, o que nos deixa ainda mais confiantes”, frisou.
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