“Ninguém celebra compra de seguro”, diz vice-presidente da SulAmérica

Época Negócios

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O mercado de seguros está em constante evolução, pautado pela economia do País e mudanças tecnológicas do setor. Ainda assim, o fator determinante para uma apólice ser fechada é conhecer bem o cliente. A avaliação é compartilhada por Marco Antunes, vice-presidente de operações da Sul América, e por Tony Almeida, presidente da Wipro Technologies, de serviços para o setor de seguros.

Os executivos apresentaram a palestra “O futuro do setor de seguros”, nesta quarta-feira (13), no Congresso Bancário (Ciab), evento promovido pela Febraban (Federação Brasileira de Bancos), que ocorre até quinta-feira (14), em São Paulo.

“Ninguém celebra a compra de um seguro, seja qual for ele. Por isso, não podemos estar com o cliente apenas no sinistro. Precisamos criar formas de atendê-lo também preventivamente”, explifica Antunes.

Na avaliação do executivo, as tecnologias ajudam a empresa a desenvolver novas soluções de forma mais rápida e agilizam a comunicação com o cliente. “Um projeto que antes a gente levava três anos para executar, hoje não pode passar de seis meses”, calcula.

Especialista em tecnologias para o setor de seguros, Almeida acrescenta que o consumidor valoriza seguradoras que criam novos produtos e reduzem o período entre a cotação e a contratação do serviço. Ou seja, diminuem a burocracia.

“As companhias têm de simplificar processos sem gastar muito. Qualquer informação do cliente ajuda neste sentido, principalmente justificativas de desistências”, indica ele, que tem descendência portuguesa.

Antunes, da Sul América, concorda, mas reforça que o olho no olho não deve perder sua relevância no setor: “Não acredito em uma empresa 100% digital. O intermediário (corretor) ainda vai fazer parte do mercado brasileiro”, diz.

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