Seguradora Lider
No dia 19 de junho, há 10 anos, fora da realidade das redes sociais, smartphones e aplicativos, uma frase começava a surgir no nosso cotidiano: “Se beber, não dirija”. Utilizada em campanhas publicitárias, ela passou a ser divulgada de uma forma mais ampla após a aprovação da Lei 11.705, a Lei Seca, em 2008. E, desde então, os resultados positivos de evitar a mistura álcool e direção só crescem. Quer saber quais são? É só ficar ligadinho no nosso post especial de uma década de Lei Seca.
Como surgiu?
Criada em 2008 pelo deputado federal Hugo Leal para tentar frear o elevado número de acidentes envolvendo condutores alcoolizados, a Lei 11.705 mudou o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) ao reduzir a zero a tolerância na ingestão de álcool ao volante, configurando a prática como crime apenas com o exame de sangue ou com o famoso “bafômetro”. Uma mudança e tanto, não é, galera?
Resultados que já evitaram mortes equivalentes a 80 aviões cheios
Um estudo conduzido pelo Centro de Pesquisa e Economia do Seguro (CPES), divulgado no último ano, aponta que, entre 2008 e 2016, a Lei Seca teria evitado a morte de quase 41 mil pessoas. Esse número equivale a mais de 80 aviões Boeing 747 cheios de passageiros, galera! Evitando essas mortes, a economia brasileira também ganhou. Ainda de acordo com o estudo, levando em consideração a continuidade dessas pessoas no mercado de trabalho e o custo decorrentes destes acidentes, foi evitada uma perda de R$ 74,5 bilhões, considerando valores de 2016.
Inspiração para outras ações
Tendo a Lei Seca como inspiração, em abril deste ano mais uma lei, dessa vez a de número 13.546/17, entrou em vigor aumentado o rigor na punição aos motoristas que conduzirem veículos sob efeito de álcool ou outras substâncias psicoativas e causarem acidente. Agora, esses condutores sofrerão aumento da pena em regime fechado, não havendo possibilidade de pagamento de fiança, e suspensão ou proibição do direito de obter habilitação para dirigir.
Mistura álcool e direção ainda é preocupação
Apesar dos resultados positivos obtidos pela Lei Seca, a mistura álcool e direção ainda requer preocupação, pessoal. De acordo com o Ministério de Saúde, 21% dos acidentes registrados no país ainda estão relacionados ao consumo de álcool. Isso se torna ainda mais grave ao analisarmos dados como o do Boletim Estatístico de Maio da Seguradora Líder, que mostra que 16.670 indenizações por morte foram pagas apenas nos primeiros cinco meses desse ano. É ou não é para tomar cuidado?
Apesar dos resultados positivos, a Lei Seca não deve ser o único motivo para não dirigir depois de beber, pessoal. Precisamos ter em mente que reduzir os índices de acidentes de trânsito causados por essa ingestão não deve ser só encarado como um motivo de eventual multa ou prisão, mas sim como conscientização de que está em nossas mãos o poder de evitar acidentes e construir um trânsito muito melhor para todos. E aí, o que você pensa sobre esse tema? Queremos te ouvir! Compartilhe a sua opinião com a gente aqui nos comentários!
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