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Com o período de férias escolares, as crianças passam mais tempo em casa, brincando, aproveitando os momentos de lazer, e é necessário redobrar os cuidados para que os riscos de acidentes domésticos não sejam elevados. De acordo com dados do Ministério da Saúde, as lesões ou acidentes não intencionais representam a principal causa de mortes em crianças de 1 a 9 anos. A análise aponta também que os acidentes domésticos são responsáveis, anualmente, por mais de cinco mil óbitos e cerca de 110 mil hospitalizações.
Situações como queimaduras, choque elétrico, afogamento, queda, envenenamento por plantas e animais estão entre as principais ocorrências e, segundo o levantamento, 90% dos casos poderiam ser evitados. O ortopedista do Hapvida, Luciano Lira, esclarece que é necessário tomar alguns cuidados para evitar quaisquer incidentes e prevenir problemas desse tipo.
“Dependendo do grau de aprendizado e conhecimento da criança, deve-se sempre avisar dos riscos que os ambientes oferecem. Um dos exemplos é evitar correr dentro de casa, principalmente na área da cozinha, além de evitar pedir para a criança utar algum serviço doméstico de autonomia do adulto”, explica.
Além das orientações, é preciso também criar um ambiente adequado que proporcione segurança para as crianças. “O ideal é sempre estar alerta e tentar desenvolver um espaço, um local em que não exista o risco de acidentes graves, garantindo que não ocorram problemas como queimaduras a vapor ou intoxicação por produtos químicos (limpeza, remédios e outros)”, orienta o ortopedista.
No entanto, ao presenciar um acidente, algumas pessoas têm o hábito de movimentar a vítima e socorrê-la sem o auxílio dos profissionais. Porém, é necessário ter cuidado, pois isso pode causar traumas maiores. O médico ressalta que os primeiros socorros variam de acordo com o tipo e a gravidade do acidente, mas o ideal é não movimentar a vítima se não tiver certeza de que o procedimento está sendo feito corretamente.
Nos casos como esses, de urgência e emergência, os beneficiários do Hapvida podem recorrer ao Hospital da Paraíba, em João Pessoa, ou ao Pronto Atendimento Campinense, em Campina Grande. As unidades contam com equipes de plantão 24h para atender as necessidades dos pacientes.
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