Jornal Contábil
Muitos proprietários de carros, motos e caminhões têm optado pelas cooperativas e/ou associações como uma alternativa para proteger seus veículos.
Isso acontece porque, muitas vezes, estes clientes não conseguem aceitação ou preço acessível para seus veículos nas seguradoras.
Mas, ainda assim, é bom repensar e ver se essa opção é mesmo uma boa alternativa. Embora muitos não saibam, esse tipo de contratação envolve vários riscos.
No post de hoje, explicaremos tudo o que você precisa saber antes de fechar um contrato com uma associação. Vamos lá?
O que são as cooperativas, afinal?
As cooperativas funcionam como um conjunto de associados que criam um fundo monetário para cobrir algum tipo de sinistro, mas sem todas as garantias que uma seguradora oferece. Basicamente, eles propõem uma proteção veicular com indenização em caso de uma eventual necessidade.
As cooperativas atraem muitos clientes por oferecerem preços mais competitivos e a promessa de ter o mesmo serviço que uma seguradora. Nada mais natural, afinal, os consumidores estão sempre em busca de uma boa economia, certo?
Normalmente, os participantes pagam uma taxa mensal que é usada para segurar e reparar os veículos dos outros associados em caso de necessidade. Entretanto, como você deve imaginar, nem sempre essa conta fecha. E sabe o que acontece quando a conta não fecha, ou seja, quando o % de sinistro é maior que a receita ou caixa da cooperativa? Você não é indenizado!
Quais são os riscos de contratação?
Para entender um pouco melhor sobre quais são os riscos que esse tipo de operação envolve, veja alguns detalhes importantes:
A operação é ilegal
Pode ser que você se assuste com esse primeiro tópico, mas, na verdade, as cooperativas de proteção veicular não são regulamentadas pela Susep (Superintendência de Seguros Privados). Esse órgão do governo funciona como um controlador e fiscalizador da venda de seguros no país.
Segundo a Susep, as cooperativas e associações que ofertam proteção fazem isso de forma ilegal, pois não têm autorização para negociar um seguro. Mesmo comercializando como “proteção veicular”, o negócio não é visto com bons olhos pela fiscalização.
Isso faz com que o cooperado não consiga cobrar judicialmente quando precisa, pois irá lidar com uma operação sem registro.
Não oferecem garantias
As cooperativas não oferecem todas as garantias necessárias para que você fique, de fato, seguro. Em casos de sinistro, roubos ou acidentes, por exemplo, pode ser que a proteção contratada não tenha consistência necessária para oferecer todas as coberturas que você precisa.
Não tem código de defesa do consumidor
Já imaginou passar por um problema e não ter a quem recorrer? Isso pode acontecer caso você tenha apostado em uma cooperativa ou associação.
Como não são regulamentadas, elas não contam com Código de Defesa do Consumidor e nem mesmo apresentam data mínima para efetuar o pagamento das despesas.
Enquanto uma seguradora se responsabiliza por reembolsar tudo em até 30 dias, no caso de uma cooperativa pode ser que você tenha que esperar ainda mais tempo, chegando, inclusive, a não receber a indenização, em muitos casos.
Como você viu, contratar uma cooperativa de seguros não é a melhor opção. Por isso, não deixe de refletir antes de fechar contrato. Caso seu dinheiro esteja contado, talvez seja melhor optar por um seguro com uma cobertura reduzida, de FURTO E ROUBO.
Essa sim é uma ótima forma de proteger seu veículo de uma forma inteligente, ou seja, segura e econômica!
Como contratar um Seguro de Furto e Roubo
Se você está preocupado em segurar o seu carro, moto ou até mesmo caminhão, você deve procurar uma seguradora de fato.
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