Metro Jornal
O mercado de seguro de vida cresceu 19,3% em relação ao ano passado. No total, o mercado contabilizou R$ 13,07 bilhões em prêmios (valor pago pelos clientes para contratar coberturas) entre janeiro e setembro, segundo a FenaPrevi (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida).
A expansão é puxada pelos seguros de vida individual, que registraram um salto de 68,86% no período. Uma pesquisa do Ibope, em parceria a Prudential, aponta que apenas 15% dos brasileiros tem um seguro de vida, seja individual ou em grupo. Segundo o levantamento, 20% desejam adquirir um seguro nos próximos 12 meses. Entre os jovens de 16 a 24 anos, o interesse sobe para 31%.
“Aos poucos os brasileiros estão pensando no seu futuro, nas opções de proteções financeiras e nos riscos a que estão expostos’, afirma Aura Rebelo, vice-presidente de marketing da seguradora.Segundo Francisco de Assis Fernandes, diretor comercial da American Life, um seguro de vida pode custar R$ 1,00 ao mês por cada R$ 1.000 de capital segurado para morte. “O ingrediente que determina o preço do seguro é a idade do proponente na data da contratação”, diz.
O seguro de vida é importante para quem tem dependentes, mas como ele também pode cobrir casos de invalidez, o próprio segurado se protegeria de sua incapacidade de gerar renda. “Também é ideal para quem tem dívidas e não quer deixar este encargo aos familiares, por exemplo”, completa.Outras coberturas podem ser adicionadas ao seguro de vida, como indenização especial de morte por acidente, invalidez permanente total ou parcial, suporte funeral, incapacidade temporária, entre outros. “É importante entender quais despesas que podem ser cobertas e os valores das despesas que fazem sentido e caibam no seu bolso”, afirma Silvio Paixão, professor da Faculdade Fipecafi
A decisão depende de critério individuais relacionados à renda disponível, prêmio e valor de apólice e quantidade de beneficiários. “Caso o segurado possua outros instrumentos que incorporem renda à família na ocorrência de sinistro, é importante avaliar o montante segurado”, diz professor da FGV Gilvan Candido. Ele acrescenta que é preciso ficar atento para os sinistros não contemplados na apólice que, em geral, são listados nas condições gerais do seguro contratado.
ENTENDA O SEGURO DE VIDA ANTES DE CONTRATAR
O QUE É
É um contrato que você faz com uma seguradora para garantir proteção financeira aos seus familiares e/ou pessoas que dependem de você no caso de sua falta
QUAL É A COBERTURA
A principal é por morte natural ou acidental. Outras coberturas podem ser adicionadas, como por exemplo: indenização especial de morte por acidente, invalidez permanente total ou parcial, suporte funeral, incapacidade temporária, despesas médicas e hospitalares, entre outros
DICAS
•Seguradora.
Alguém da sua família irá interagir com ela após o ocorrido. Por isso, a seguradora terá de ser idônea e de confiança
• Coberturas.
Elas determinarão o custo do seguro. Se você quiser que seus beneficiários recebam R$ 2 mil por mês, por cinco anos, no caso do seu falecimento, o valor da apólice deve ser, no mínimo, de R$ 120 mil
• Diga a verdade.
Se algo for diferente do que foi informado, pode ser considerado fraude e impedir o recebimento do seguro contratado
• Assessoria profissional.
O profissional da área ajudará a definir a apólice mais adequada. Irá te auxiliar muito mais do que simplesmente escolher os tipos e valores das coberturas
Fonte: Idec e Silvio Paixão, Professor de MBA da Faculdade Fipecafi
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