Ainda pouco procurado, seguro residencial é barato e guarda bônus muito atrativos

Diário do Vale

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Quem nunca precisou de um “faz tudo” em casa? Aquele sujeito que sabe colocar o espelho de luz e o interruptor, limpar a caixa de gordura, desentupir calhas e, olhem só, até mesmo trocar o chuveiro. Vez ou outra é preciso buscar um serviço geral do tipo e o que pouca gente sabe é que muito desses reparos ou consertos estão incluídos nos chamados seguros residenciais.

A contratação de um seguro para casas e apartamentos ainda não é uma prática tão disseminada no Brasil, mas vem crescendo. O principal foco, obviamente, é prevenir as finanças de eventuais grandes prejuízos provocados por roubos, incêndios, desabamentos, alagamentos, tempestades, quedas de raio, explosões a gás, por exemplo. O que se espera é que a pessoa jamais precise acionar o sinistro e até por isso o seguro residencial vai além na hora de “seduzir” os clientes.

Dependendo da apólice fechada o contratante leva serviços bem interessantes que valem para o dia a dia. Mesmo os pacotes básicos costumam oferecer serviços gerais de hidráulico, eletricista e chaveiro. Em alguns casos, em uma boa negociação, é possível agregar ainda vidraceiro e até técnico em eletroeletrônicos. Quem tem seguro nem mesmo precisa “passar fio”. Isso garante que o usuário do plano tenha um retorno mais palpável do dinheiro que investe pagando a seguradora.

Ivoneia Aguiar tem o seguro, que contratou por indicação da filha, Aline Aguiar Fernandes, que passou a usar os serviços do dia-a-dia quando foi morar sozinha. “Eu não sabia fazer muita coisa e para outras não tinha tempo ou ferramentas. O seguro me ajudou muito na época, pois até chuveiro queimado vieram trocar. Eu também já precisei de chaveiro. Com tudo que percebi, indiquei para minha mãe e para muitas amigas. Foi libertador não ter de depender de ninguém”, disse ela.

A mãe de Aline, que mora em uma casa com grandes dimensões, afirmou que o seguro não precisou ser acionado, a não ser pela parte dos pequenos serviços. “Uma casa dá muita manutenção e me surpreendi com o tanto de coisas que tenho direito. É preciso ler com muita atenção e conversar muito no momento de fechar o contrato, pois tem muita coisa boa para tirar desse acordo”, destacou Ivoneia.

Mercado nacional

Ao contrário do que acontece com os automóveis, o seguro residencial ainda está em fase de crescimento no país. É comum que o brasileiro já saia da concessionária com o veículo segurado, o que não é habitual ainda com os imóveis. Dados da FenSeg (Federação Nacional de Seguros Gerais) mostram que quase 14% dos lares brasileiros possuem algum tipo de apólice de seguro. Parece pouco, mas o crescimento entre 2017 e 2018 foi de 12,8%. Ou seja, um nicho que vem com força para 2020, ano que promete uma retomada da construção civil e do mercado imobiliário de uma maneira geral.

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