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Um escritor italiano chamado Giovanni Pappini relatou, certa vez, a história de um passeio por Nova Iorque. Como ele ficou admirado com a vista da cidade do alto do Empire State Building, comentou que lhe parecia impossível que os homens tivessem sido capazes de construir toda aquela grandiosidade.
Foi aí que Henry Ford, também presente, ao ouvir o comentário de Pappini, teria argumentado: “O senhor se engana quando pensa que essa cidade foi feita pelos homens. Quem a fez foram os seguros. Sem seguro não teríamos os edifícios, porque nenhum homem se atreveria a trabalhar nessas alturas com o risco de cair e morrer, deixando sua família na miséria; sem seguro, nenhum empresário investiria milhões em uma construção como esta sabendo que uma simples fagulha poderia reduzir tudo a cinzas; sem seguro, nada circularia pelas ruas porque ninguém correria o risco de, a qualquer momento, sofrer um acidente sem cobertura. E isso não acontece só nos Estados Unidos, mas em todo mundo, cuja tranquilidade repousa sobre a base dos seguros.”
A maior parte das pessoas não percebe que, mesmo que não tenham um seguro de vida, acabam tendo suas vidas diretamente afetadas pela proteção dos seguros.
Para ter uma ideia de como os seguros tornam dinâmicos os mais diversos setores da economia, vamos ilustrar apenas um exemplo contido no discurso de Henry Ford, sobre a circulação pelas ruas:
Não fosse pela proteção dos seguros, o transporte de pessoas não funcionaria, bem como o de mercadorias, já que aviões, navios, caminhões, etc., não partiriam em direção aos seus destinos.
Menos carros seriam vendidos pelo medo que as pessoas teriam em circular sem seguro. Como consequência, oficinas e seus trabalhadores não teriam o que fazer.
Também o comércio sofreria o impacto de ver as mercadorias presas em seus depósitos.
E indústrias deixariam de surgir não só porque os empresários (e os próprios trabalhadores) não investiriam tempo e dinheiro correndo riscos sem cobertura, mas também porque, com menos circulação de bens, não haveria porque produzir mais, e menos riqueza seria gerada para todos.
Este é que é o benefício maior dos seguros: dar tranquilidade para que as pessoas possam sonhar, ousar e realizar com a certeza de que os riscos de viver e trabalhar têm proteção. Por Eduardo Lara
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