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Estudo da SulAmérica aponta que 42,6% dos adultos na faixa de 50 a 68 anos possuem colesterol total limítrofe ou alto

Um levantamento da SulAmérica a respeito dos hábitos de saúde nas diferentes gerações trouxe dados alarmantes sobre os níveis de colesterol apresentados na geração conhecida como Baby Boomers, composta por pessoas nascidas entre 1946 e 1964. Segundo a pesquisa, 42,6% dos brasileiros nessa faixa etária apresentam colesterol total limítrofe ou alto. De acordo com o V Estudo Saúde Ativa – Gerações, que avaliou mais de 40 mil questionários, 27% da população analisada apresenta colesterol elevado. A geração X, que tem entre 38 e 49 anos, também ultrapassa o percentual médio, com 36,9%. A incidência reduz nas gerações Y (24 a 37 anos), com 25,2%, e Z (até 23 anos), com 13,6%.

No Dia Nacional de Combate ao Colesterol, comemorado em 8 de agosto, fica ainda mais evidente a importância do controle do chamado colesterol ruim, tipo de gordura de baixa densidade que, em excesso, aumenta o risco de doenças cardiovasculares. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as enfermidades relacionadas ao problema, como derrame e infarto, são as principais causas de morte no mundo, provocando cerca de 300 mil óbitos anualmente somente no Brasil. Para combater o colesterol ruim e prevenir uma série de problemas de saúde, o primeiro passo é adotar um estilo de vida saudável, com prática regular de exercícios físicos e uma alimentação balanceada.

“Existem dois tipos de colesterol: o HDL, conhecido como colesterol bom, e o LDL, o colesterol ruim. O primeiro é fundamental para o bom funcionamento do organismo e deve ser preservado, pois previne o depósito de gordura no sangue. Já o segundo, quando em excesso, pode ser prejudicial para a saúde cardíaca, potencializando o surgimento de doenças cardiovasculares. Praticar exercícios físicos com regularidade e adotar uma dieta saudável, com simples substituições de alimentos do cotidiano, são as principais medidas preventivas para a redução do colesterol ruim e o aumento do colesterol bom”, explica a diretora Técnica e de Relacionamento com Prestadores da SulAmérica, Dra. Tereza Veloso.

Para manter o equilíbrio do colesterol, é recomendável incluir na rotina pelo menos 30 minutos diários de exercícios aeróbicos, como caminhada, corrida, natação, dança e pedalada. Praticar musculação, de forma moderada, também contribui para a redução do LDL. Os exercícios físicos promovem a queima de calorias e estimulam a produção de enzimas que ajudam a controlar a quantidade de gordura no organismo.

Adicionalmente, a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) recomenda o consumo de alimentos ricos em Ômega 3, como salmão, sardinha e atum, que contribuem para a diminuição dos triglicérides e da pressão arterial. Grãos e sementes, como linhaça, aveia e soja, possuem fibras e podem ser adicionadas a sucos, vitaminas, massas de pães, na salada e no arroz. O consumo de duas colheres de azeite extravirgem por dia, rico em gordura monoinsaturada, também reduz o colesterol ruim, assim como o iogurte, alimento ideal para o café da manhã.

A especialista da SulAmérica lembra ainda que, além de hábitos inadequados, outros fatores de risco como histórico familiar e diabetes podem aumentar o risco de colesterol elevado no organismo. O acompanhamento médico é fundamental.

Sobre o V Estudo Saúde Ativa – Gerações

A pesquisa realizada pela SulAmérica traça o perfil de saúde das gerações Z (até 23 anos), Y (de 24 a 37 anos), X (de 38 a 49 anos) e Baby Boomers (de 50 a 68 anos), trazendo o recorte de informações coletadas por meio de dados dos participantes do Saúde Ativa, programa da companhia focado na prevenção e promoção à saúde e qualidade de vida. Em sua quinta edição, o levantamento analisou 43.641 questionários respondidos por segurados de 262 empresas em 13 capitais do país, de 2010 a 2013. A amostra, composta por 40% de mulheres e 60% de homens, considerou fatores como estresse, sedentarismo, consumo de álcool, tabagismo e doenças relatadas.