CQCS
Marco Antônio Gonçalves, vice-presidente do conselho consultivo da MAG Seguros, foi o convidado da segunda edição do “Fala, mestre”, com Gustavo Doria Filho, na TV CQCS nesta última quarta-feira, 28. O utivo, um dos mais admirados do setor, falou, entre outras coisas, sobre distribuição de seguros.
“Ser um eterno aprendiz é o que faz com que a pessoa evolua”, disse o utivo. Para ele, o que faz a vida ter sentido é poder trocar com as pessoas que sabem um pouco mais. Ele lembrou que atualmente tem aprendido muito na convivência com Nilton Molina e Fernando Mota, acionistas e conselheiros da MAG seguros. “Tenho aprendido muito com eles”, afirmou.
Ao responder uma pergunta sobre a importância dos corretores, ele relembrou o papel dos bancos no mercado de seguros. “Costumo dizer que, por felicidade, corretor é um vencedor, resiliente e competente. Corretor é uma figura respeitadíssima e na pandemia provou isso sendo vital para a proteção das famílias”, pontuou.
Para ele, os bancos tiveram papel importante para a interiorização do seguro no país levando seguro de vida, inclusive. “O corretor já tinha naquela época um papel de consultor. Os seguros mais complexos ficavam com corretor. Houve uma complementaridade”, analisou.
Para ele, quando o cliente quer um seguro bem feito deve procurar um corretor de seguros que é mais seguro. “Quando os bancos se agigantaram na distribuição de massificados, o corretor se qualificou”, relembrou.
Marco disse ainda que o banking está próximo. “A conta é do cliente e ele vai poder dispor das informações para quem ele quiser passar”. Ele lembrou ainda que a pandemia trouxe dez anos em dez dias. “Todo mundo que resistia ao digital teve que entrar para sobreviver”, afirmou.
O utivo ressaltou que o corretor precisa entender do seu cliente, e o tema que está no nosso dia a dia é a longevidade. “Quando se olha pra isso devemos refletir junto com o cliente se ele está preparado financeiramente para envelhecer. A proteção seguro vai fazer parte dessa proteção. Ele precisa ter seguro saúde, proteção dental, seguro de vida adequado, seguro de sobrevivência, um instrumento de acumulação para que ele tenha lá na frente recursos para manter seguro saúde, por exemplo”, analisou.
O utivo disse que o corretor precisa ajudar o cliente a pensar isso. “Um consórcio para formação de patrimônio, por exemplo, fundo de investimento. Tudo isso faz parte do planejamento financeiro do cliente”, afirmou.
Para ele, a pandemia trouxe amadurecimento para que o corretor possa ter ferramentas para oferecer proteção completa em um único lugar. “O corretor precisa ser referência do cliente para que o seguro, seja ele qual for, seja com o corretor de seguro”, ressaltou.
Gonçalves disse ainda que o corretor tem meios e capacidade para se desenvolver muito mais. “O corretor precisa ter um arcabouço de conveniências e estrutura. Isso começa a acontecer no mercado permitindo que o corretor possa se associar. Não adianta juntar pessoas se você não tem nada a oferecer, é preciso trazer valores, conveniências, oportunidade de negócios”, pontuou.
Ele ressaltou que o corretor é um agente social, mas ele precisa maximizar suas receitas e as soluções vão aparecer se ele olhar as oportunidades e credibilidade de quem oferece isso.
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