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O delegado do Sindicato das Seguradoras do N/NE (SindsegNNE) para Pará e Amapá, Evandro Barroso, aproveitou o início do ano para fazer um alerta sobre o risco de conduzir automóveis pela areia da praia. De acordo com o especialista, há seguros que não cobrem eventos nestas situações.
Um dos locais onde este tipo de acidente é mais frequente é na praia do Atalaia, município de Salinópolis, litoral do Pará. Por lá, a entrada de veículos na faixa de areia é permitida. Todavia, atolamentos e veículos submersos são fatos recorrentes.
“Apesar de a praia ser aberta ao trânsito e estacionamento de veículos por órgãos oficiais, chamamos atenção para os eventos decorrentes da maré. Para este tipo de ocorrência, não há cobertura securitária quando reclamada pelo segurado, pois todos os eventos decorrentes da água salgada são riscos excluídos nas Condições Gerais de Seguros”, afirma Barroso.
Ainda dentro do exemplo da cidade paraense, a faixa de areia de 20km chega a ultrapassar a presença de 20 mil veículos, em determinados momentos do ano, segundo levantamento do Detran.
“Fique atento, não coloque o seu patrimônio ou bem em risco, pensando estar coberto em um eventual dano proveniente de alagamento de água salgada. As Condições Gerais do Seguro de Automóvel excluem, não cobrem”, enfatiza o delegado do SindsegNNE.
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